Saúde Íntima
O Que é Vulva e o Que é Vagina? Qual a Diferença?

Bia Braga
Consultora e Expert Apimentou. Heavy User de Produtos Sensuais. Instagram: @apimentou.com.br
Diferentemente do que ouvimos por aí, vagina não é sinônimo de órgão genital feminino.
Thank you for reading this post, don't forget to subscribe!Na realidade, o termo correto é vulva.
Vagina e vulva não são a mesma coisa, mas, dois termos distintos sobre o complexo sistema genital feminino.
Afinal, o que é vulva e o que é vagina? Qual a diferença? Saiba tudo no post de hoje!
Vulva é formada basicamente pelos órgãos genitais externos:
O clitóris é a sede do prazer sexual da mulher.
É um pequeno órgão erétil constituído por uma glande e um corpo com estruturas cavernosas.
Localizado acima da abertura vaginal e da uretra.
Dentro dos pequenos lábios encontra-se o vestíbulo vulvar, e a existência de dois orifícios: o uretral (a saída da uretra) e o vaginal.
Antes da puberdade, a vulva não tem pelos, os grandes lábios podem ser volumosos enquanto os lábios menores são pouco desenvolvidos.
Contudo, com o início da adolescência e durante todo o período fértil da mulher, o pelo cresce e os lábios desabrocham.
Outras mudanças significativas podem ocorrer, principalmente após o parto.
Na menopausa, o envelhecimento e a queda repentina do estrogênio levam à atrofia da derme e da epiderme, à redução das fibras elásticas e à diminuição da hidratação da cútis e do sebo.
Estas manifestações relacionadas à idade causam – a longo prazo e sem tratamento – atrofia dos lábios maiores e menores, secura vaginal, aparecimento de irritação, coceira, relação sexual dolorosa e um maior risco de infecções urinárias e sexuais.
Aqui estão algumas dicas importantes para cuidar da sua vulva e protegê-la no dia a dia:
A maioria dos sabonetes e géis de banho vendidos no mercado tem uma composição e um pH muito agressivos (pH básico entre 9,5 e 11) para esta área sensível da nossa anatomia.
É melhor usar um gel de limpeza íntima com um pH que gire em torno de 4, para respeitar os atributos naturais de defesa da região íntima, conservando o seu pH equilibrado.
Roupas muito apertadas como o jeans skinny podem causar atritos desagradáveis que irritam a vulva e danificam as membranas da mucosa.
Da mesma forma, certos materiais sintéticos como lycra, poliéster ou elastano devem ser evitados, pois tendem a sufocar a vulva o que promove a maceração e a proliferação de micoses.
É melhor optar por roupas íntimas de algodão, que são mais respiráveis, para afastar o risco de infecção e irritação.
Os pelos pubianos são importantes porque se tornam uma barreira natural para manter as áreas íntimas limpas, reduzir o contato com vírus e bactérias e proteger a pele muito delicada da região.
Eles não apenas protegem ativamente de doenças e problemas de pele, mas também impedem que partículas estranhas, como poeira e bactérias patogênicas, entrem no corpo, além de ajudar a controlar a umidade da área – reduzindo as chances de infecções fúngicas, como a cândida.
Portanto, ao retirar os pelos pubianos completamente, automaticamente se coloca em maior risco de contrair DSTs.
Além disso, ao se depilar você irrita e inflama os folículos capilares, deixando feridas abertas microscópicas.
E, quando essa irritação combina com o ambiente quente e úmido dos genitais, você cria um terreno muito fértil para patógenos bacterianos.
A vagina, faz parte do sistema reprodutor feminino, é um conduto (uma espécie de túnel) que liga o útero à parte externa do corpo.
Permite a penetração do pênis durante a relação sexual, graças à lubrificação pelas membranas mucosas de suas paredes, bem como o acesso dos espermatozoides ao útero através de sua extremidade superior.
O sangue menstrual flui através da mesma abertura estreita que permite a passagem do esperma: o colo do útero.
Em seguida, desliza ao longo das paredes da vagina.
Estes são elásticos para se adaptarem ao pênis, mas sobretudo à passagem do bebé durante o parto.
A vagina tem a forma de um tubo flexível, e em média, a profundidade da vagina fica entre 8 e 12 centímetros.
Esta medida pode variar de uma mulher para outra, dependendo em particular do seu tamanho e peso.
A vagina não é uma cavidade rígida: é feita de fibras elásticas.
A sua profundidade pode aumentar durante o sexo, devido à excitação sentida e aos hormônios liberados pelo corpo.
O hímen separa a vagina da vulva.
Símbolo da virgindade, é uma pequena prega de mucosa de forma e espessura variáveis, mas, geralmente, com menos de um milímetro.
Pode acontecer que ele se rompa durante a prática de certos tipos de esportes ou com o uso de absorventes internos.
Em geral, no entanto, ele se decompõe durante a primeira relação sexual, o que explica por que algumas mulheres experimentam perda de sangue.
Este termo indica a flora bacteriana localizada no líquido que cobre as paredes da vagina.
Essas bactérias desempenham um papel protetor essencial.
Eles preservam um pH dentro da vagina, o que impede o desenvolvimento de doenças como micoses.
Limpar o interior da vagina pode causar inúmeros transtornos, ao eliminar essas bactérias protetoras.
Durante a relação sexual, a vagina é suprida com sangue e produz secreções como resultado da excitação.
À medida que o orgasmo se aproxima, o volume da vagina diminui em cerca de 30%, e os músculos se contraem.
O pênis é assim “sugado” para dentro da vagina.
Essas contrações também ocorrem no útero, o que facilitará a passagem dos espermatozoides.
Atualmente já sabemos que tanto a vagina quanto o clitóris desempenham um papel no orgasmo feminino.
O clitóris é o ponto de partida do orgasmo, que é então produzido na vagina.
O que é um orgasmo vaginal puro?
Seria causado apenas pela estimulação da vagina e não do clitóris – quando se atinge o famoso ponto G.
Algumas posições permitem maior pressão do pênis contra este ponto G.
No caso de um orgasmo intenso, um líquido claro pode ser expelido da uretra, não da vagina.
O que chamamos de ejaculação feminina.
Aqui estão algumas recomendações úteis para proteger sua vagina de infecções e cuidar dela diariamente:
Esta prática de lavar o interior da vagina com um jato de água é inútil e perigosa. A vagina foi projetada para se limpar automaticamente com as suas secreções naturais.
Ademais, contém boas bactérias que a protegem que, se “perturbadas”, podem causar infecções – como vaginose bacteriana, cândida e várias inflamações.
De acordo com um estudo encomendado pelo laboratório da Pfizer, quase 40% das mulheres sofrem de desconforto e secura vaginal.
Para contornar este problema, existem cremes e géis íntimos especialmente formulados para hidratar as paredes vaginais e as mucosas. Estes produtos melhoram consideravelmente a lubrificação vaginal e limitam a sensação de aperto e secura.
Se você sentir coceira, irritação ou infecções fúngicas regularmente, vale a pena optar pelo consumo regular de probióticos.
Na verdade, lactobacilos, são boas bactérias que protegem nossa vagina. Ao aumentar o nível destes em nosso corpo, reequilibramos a flora vaginal e limitamos o risco de infecção.
Muitas vezes pensamos que vagina e vulva são sinônimos, ignorando o fato de serem duas estruturas anatômicas diferentes.
A verdade é que essa parte fundamental da anatomia feminina é um assunto que merece mais atenção e esclarecimentos.
Afinal, é preciso estar cientes que a jornada em busca do autoconhecimento passa, necessariamente, pela compreensão aguçada do próprio corpo.
Ampliar o entendimento sobre a vagina é, portanto, empoderador, trazendo reflexos para qualidade de vida e para a autoestima da mulher.
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