Queda de cabelo e dos pelos, retirada das mamas, perda do desejo sexual e secura vaginal são as principais dificuldades enfrentadas pelas mulheres em tratamento contra o câncer de mama quando o assunto é sexo.
Segundo uma pesquisa realizada na Austrália e publicada no Journal of Sexual Medicine, 70% das pacientes têm problemas na vida sexual nessa fase, e é número alto tendo em vista a faixa etária média de 54 anos das cerca de mil mulheres ouvidas pelo médico e pesquisador da Monash University, Robin Bell.
É importante que as relações sexuais sejam sempre estimuladas durante e depois do tratamento, pois as disfunções sexuais acontecem com maior frequência até dois anos após o diagnóstico.
Este é momento em que acontece a chamada menopausa precoce.
Conforme os autores do estudo, os problemas com a sexualidade da mulher com câncer de mama tem origem principalmente pela insegurança em relação a como o parceiro irá reagir ao corpo mastectomizado ( cirurgia de retirada da mama ).
E o psicológico como consequência afeta a qualidade da atividade sexual.
Os seios são uma das representações de feminilidade da mulher, da sua sexualidade.
É de se supor, portanto, que o câncer de mama expressa uma possível perda de contato consigo mesma, tocando profundamente sua estrutura emocional e física — confirma no artigo “Câncer de mama e sexualidade feminina: os simbolismos existentes nessa relação” a psicóloga Suzanne Maria de Carvalho Leal.
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