Há mais mito que realidade em torno do cinto de castidade.
Segundo alguns, a origem do cinto foi durante a Idade Média, quando os cruzados tiveram que travar sua guerra de religião por longos meses, quando não anos, longe de suas esposas.
Então, para garantir a lealdade da mulher, não tiveram, portanto, outro recurso senão impor o uso do referido cinto.
Este apetrecho envolvia a cintura, com uma placa de metal cobrindo a virilha, sendo equipado com dois orifícios apenas para realizar as necessidades naturais.
O cinto de castidade também pode ter sido utilizado para combater a masturbação – que segundo alguns da época era um mau hábito que, uma vez erradicado, permitiria extinguir certos impulsos.
Afinal, a masturbação era vista como um vício fatal da juventude que desequilibrava as mentes e desorganizava constituições.
Por outro lado, há quem diga que essa história não é verdadeira, pois existe a indagação sobre como as mulheres poderiam ter cumprido suas necessidades fisiológicas sem incorrer em infecções, principalmente em tempos em que a higiene pessoal certamente não era prioridade.
Além disso, em um mundo onde forjar ferro era uma atividade praticada massivamente e em alto nível, teria sido muito fácil abrir um cinto de castidade mesmo sem ter a chave guardada pelo marido.
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