É notável o quanto a sociedade e pasmém, as mulheres, ainda são falocêntricas.
Mulheres que acham que nosso prazer depende e gira em torno de um pau.
Eu não fico triste pela Sabrina, pois ela de alguma forma demonstra buscar formas de melhorar sua vida sexual.
Eu sinto na verdade é pena das mulheres que acham que para sentir prazer e ter uma vida sexual plena, dependendo única e exclusivamente dos homens.
Esses comentários vêm para reforçar o que já falei em textos anteriores aqui e em minhas redes sociais sobre a falta de autoconhecimento sexual.
Mulheres que se conhecem sexualmente, sabem sentir mais prazer, chegar ao orgasmo e dividir o prazer com a pessoa com quem se relaciona, mas não terceirizar a responsabilidade ter uma boa vida sexual.
Mulheres que se conhecem, entendem que vibradores e produtos eróticos são aliados e ajudam o casal a ter mais intimidade, cumplicidade e abertura para experimentarem coisas novas e aumentarem seu repertório sexual a fim de sair da rotina e ter sempre estímulos novos.
Meu questionamento é se essas mesmas mulheres que julgaram Sabrina sabem o que é gozar. Se elas entendem que nosso gozo e prazer é nosso.
E que se ele é sentido por nós, cabe a nós procurar a melhor forma de sentir sem depender do outro.